-Eu não acredito que
estou dando corda para tanta baboseira.
Luana andava de um
lado para o outro, pensativa. Cada uma das meninas se ocupava com algo enquanto
davam tempo para Luana analisar o que havia escutado.
-E seus pais e essa
família nessa casa?
-Foi tudo nós que
fizemos você ver. Nenhum deles está aqui de verdade. São pessoas que já
morreram.
-Então podiam me ver
ou não?
-Só se nós
quiséssemos. Nós controlamos tudo aqui.
-E porque a rosa
mudou de cor?
-Nós precisávamos ir
te acostumando com coisas estranhas. Até os mínimos detalhes podem ser úteis.
-Não podíamos
simplesmente aparecer na sua casa e dizer: Oi, somos almas vagando pela terra e
precisamos da sua ajuda para nos vingar de quem nos matou. – completou Ana
-Espera...então o meu
pai...
-Sim!
-Vocês estavam
mandando sinais por ele!
-Mas não estava
ajudando, vocês tiveram medo e fugiram. Então resolvemos mudar a tática...
-Mas porque eu?
-Não sabemos...
Apenas sentimos quem é a pessoa, e vamos atrás. Mas até hoje ninguém nunca nos
ajudou. E não podemos obrigar ninguém.
-Vai nos ajudar? –Ana
falou chorosa
Luana as encarou, já
não tinha mais para onde correr.
-O que preciso fazer?
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