Tranquei a porta de meu quarto e entrei em meu banheiro de roupa e tudo chorando e gritando em desespero. Nem me lembrava como havia chegado em casa tão depressa.Terminei meu banho rapidamente e torci minha roupa colocando ela dentro de um saco preto. Eu precisava jogar aquilo fora. Era mesmo o sangue da Vilma? Eu não conseguia pensar em nada. Vesti uma calça moletom e uma regata e sai sem nem pentear o cabelo carregando o saco pelas ruas, precisava voltar a faculdade e pegar o meu carro.
Sete da noite.
Estava sentada no banco de motorista com a sacola no banco de passageiro e chorando sem parar quando alguém abriu a porta de passageiro bruscamente. Era Fester. Ele estava ofegante e todo sujo. Pegou a sacola do banco e jogou no banco de trás, sentando em seguida ali do meu lado e fechando a porta.
-Você tem noção do que fez?
-Fester, eu imploro que me conte tudo que esta acontecendo - falei em prantos - ou eu ficarei louca!
-Você realmente precisa saber de tudo. pelo menos tudo que EU sei.
-Como assim?
-Nem eu consigo saber de tudo ,garota!
Ele girou a chave do carro e me mandou dirigir. Foi me dando as coordenadas e disse que ao chegar em nosso destino, ele contaria tudo.
Andamos pela estrada durante duas horas ou mais e finalmente chegamos a um lugar bem horrível e sujo. Comecei a ficar com medo e com vontade de voltar, porem não poderia nem se eu quisesse. Entrei numa rua de barro apontada por Fester e fui indo em direção a um lugar cheio e entulho e vi então uma placa velha e destruída onde indicava que ali era um ferro velho. Fomos adentrando naquele lugar por meio de carros e tenho certeza que havia visto pessoas por ali, se escondendo entre os carros destroçados.
Paramos em determinado ponto onde haviam outros carros (novos) estacionados. A partir daquele ponto tivemos que ir a pé. Andamos uns cinco minutos e eu já podia ver umas casas de longe. Eram tão pequenas que eu podia dizer que ela tinha no máximo dois cômodos. Conforme nos aproximávamos, pessoas saiam de trás e de baixo de coisas e carros. Criança corriam para as mães e adolescentes cochichavam.
Conforme mais pessoas iam surgindo, mais eu me aproximava de Fester com medo. Vi cerca de trinta pessoas por ali,de todas as raças e cores, idades e identidades.
Passamos pelas pessoas, pelas casas e então vi finalmente onde ele estava me levando: Um cemitério.
- O que viemos fazer aqui?
Ele ficou calado e continuou andando quase correndo, me fazendo dar umas breves corridinhas para alcança-lo.Finalmente sentou-se sobre uma lápide e esticou as pernas cruzando-as como se estivesse no sofá de casa.
Dez da noite.
- Sou um, como vocês chamam, vampiro!
Ele falou sério e calmo enquanto esperava uma reação minha.
PRÓXIMO CAPÍTULO: 19 DE MARÇO
Sete da noite.
Estava sentada no banco de motorista com a sacola no banco de passageiro e chorando sem parar quando alguém abriu a porta de passageiro bruscamente. Era Fester. Ele estava ofegante e todo sujo. Pegou a sacola do banco e jogou no banco de trás, sentando em seguida ali do meu lado e fechando a porta.
-Você tem noção do que fez?
-Fester, eu imploro que me conte tudo que esta acontecendo - falei em prantos - ou eu ficarei louca!
-Você realmente precisa saber de tudo. pelo menos tudo que EU sei.
-Como assim?
-Nem eu consigo saber de tudo ,garota!
Ele girou a chave do carro e me mandou dirigir. Foi me dando as coordenadas e disse que ao chegar em nosso destino, ele contaria tudo.
Andamos pela estrada durante duas horas ou mais e finalmente chegamos a um lugar bem horrível e sujo. Comecei a ficar com medo e com vontade de voltar, porem não poderia nem se eu quisesse. Entrei numa rua de barro apontada por Fester e fui indo em direção a um lugar cheio e entulho e vi então uma placa velha e destruída onde indicava que ali era um ferro velho. Fomos adentrando naquele lugar por meio de carros e tenho certeza que havia visto pessoas por ali, se escondendo entre os carros destroçados.
Paramos em determinado ponto onde haviam outros carros (novos) estacionados. A partir daquele ponto tivemos que ir a pé. Andamos uns cinco minutos e eu já podia ver umas casas de longe. Eram tão pequenas que eu podia dizer que ela tinha no máximo dois cômodos. Conforme nos aproximávamos, pessoas saiam de trás e de baixo de coisas e carros. Criança corriam para as mães e adolescentes cochichavam.
Conforme mais pessoas iam surgindo, mais eu me aproximava de Fester com medo. Vi cerca de trinta pessoas por ali,de todas as raças e cores, idades e identidades.
Passamos pelas pessoas, pelas casas e então vi finalmente onde ele estava me levando: Um cemitério.
- O que viemos fazer aqui?
Ele ficou calado e continuou andando quase correndo, me fazendo dar umas breves corridinhas para alcança-lo.Finalmente sentou-se sobre uma lápide e esticou as pernas cruzando-as como se estivesse no sofá de casa.
Dez da noite.
- Sou um, como vocês chamam, vampiro!
Ele falou sério e calmo enquanto esperava uma reação minha.
PRÓXIMO CAPÍTULO: 19 DE MARÇO
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