Eu tinha quinze anos quando conheci quem se tornaria a minha melhor amiga; Vilma. Ela estava saindo de um orfanato direto para um motel de beira de estrada. Queria ganhar a vida e não sabia bem o que fazer para começar. Eu ajudei ela durante um ano. Sempre foi muito esforçada e conseguia vários bicos de empregos até conseguir alugar uma casa por si só. Namorava um cara que a ajudava bastante e tinha um chefe que a apoiava sempre.
Conseguiu com o próprio dinheiro tirar carteira de motorista aos vinte anos e no mesmo ano comprou uma moto. O namorado dela pagou um detetive para procurar pelos pais dela e seis meses depois encontraram sua mãe. Até ficaram próximas depois de um tempo.
Vilma tinha uma vida até boa. Tinha decidido que faria intercambio mas no mesmo ano começou a ficar doente. A depressão começou a tomar conta de uma hora para outra. Seu namorado a deixou, sua mãe decidiu fazer uma viagem para o outro lado do mundo e seu chefe teve que demiti-la por falta e competência no serviço.
Apenas eu fiquei.
E eu a matei.
Vilma tinha dezoito anos quando me viu pela primeira vez. Ela me deu conselhos e me deu uma pulseira que carregara a vida toda dentro do orfanato. Me contara histórias boa e ruins de lá. E me falara que sue maior sonho era sair de lá e viver sozinha. Me incentivou em meu sonho de ser policial e reclamou quando segui o sonho dos mEus pais e não o meu. Ela foi a melhor amiga que eu poderia ter.
Ao dezoito anos eu fui traída por uma amiga da época da escola, e todos me julgaram e apontaram, acreditando nela e não em mim. Todos meus muitos amigos se afastaram e me deixaram.
Apenas ela fiou.
E eu a matei.
PRÓXIMO CAPÍTULO: AMANHÃ!
P.S.: CADE OS COMENTÁRIOS?
#GostandoDemais!
ResponderExcluirBOm demais ler isso!
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