Luana não fazia ideia
do que deveria fazer ou do que estava acontecendo exatamente, mas precisava
fazer algo, pois ficar parada não ia ajudar em nada. Chegando de frente a casa,
notou que para a casa de alguém importante, ela não tinha nenhuma segurança.
-Entrar aqui vai ser
moleza.
Decidiu que andaria
até o ponto que havia achado uma fogueira, e ali encontrou a mais bela
plantação de rosas que já viu. Eram tão vermelhas que pareciam pintadas á mão.
Viu dali a porta da casa e decidiu que precisava entrar se queria descobrir
algo. Subiu para a varanda e olhou pelas janelas se havia alguém por perto.
Ninguém. Forçou a maçaneta e ela estava destrancada por sorte, entrou para a sala da casa divinamente mobiliada com móveis
antigos.
- E agora?
Olhou para todos os
lados e não sabia o que deveria fazer. Escutou então, vozes que vinham da
cozinha:
- Mamãe, eu tenho
certeza que ás vi. Estavam descendo para o porão. Eu juro mamãe!
-Bruno, chega dessas
histórias ridículas, vá para o seu quarto, escove os dentes e deite para
dormir. E Fernanda, se você insistir em contar essas histórias de terror para o
seu irmão, vai ficar de castigo por um mês!
-Mas mamãe, tinha
mesmo quatro meninas e elas estavam como nas histórias, e descendo para o
porão!
-Subam agora! Se elas
subiram ou não para o porão, o problema é delas. Deixem-nas brincando sozinhas
por lá.
Luana deu espaço para
as crianças que subiram correndo as escadas.
-Devo ir até o porão?
Subiu alguns
degraus e se sentiu temerosa. Achou que
deveria buscar Marina...
-Mas nem se passo uma
hora ainda.
Olhou para o relógio
e apenas quinze minutos haviam se passado. Sentou na escada e decidiu pensar um
pouco enquanto esperava o tempo passar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário