- Por quanto tempo terei que fugir do meu próprio pai?
Sentou na areia e ficou admirando aquele mar, e sentindo aquela brisa, enquanto escorria de seus olhos, salgadas lágrima que pareciam pesar uma tonelada.
-Filha, assim vai sujar todo o seu pijama... Está chorando meu amor?
-Porque meu pai está assim?
-Minha filha, - Molly sentou-se ao lado da filha – o seu pai precisa de tratamento. Ele não está bem desde que começou a achar que você estava em perigo constante.
-Mas porque ele pensa isso mãe? Ele me aprisionou em um buraco, por medo ,dizendo que alguém estava vindo atrás de mim. Porque ele inventaria isso?
-Filha... Foram sonhos que seu pai teve já te expliquei isso. E ele confiou cegamente nesses sonhos sem pé nem cabeça.
-Onde será que ele está agora?
-Provavelmente te procurando pelo país. Luana, - Molly se levantou – preciso ir ás compras, fique em casa, não de muita bandeira e tome cuidado!
-Tudo bem!
Luana levantou e observou a mãe seguir em direção á casa, ouviu o barulho do carro saindo, e então voltou a sentar no na praia e embaralhar novamente seus pensamentos. Depois de alguns minutos ali, Luana decidiu que iria voltar para casa, porém, algo lhe chamou a atenção. A casa abandonada ali perto, da qual havia escutado a história noite passada, estava fumaçando. Pouco, mas estava.Luana olhou em volta, não havia absolutamente ninguém ali. Então caminhou em direção á misteriosa casa.
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