Sentei na minha
cama, olhei para os lençóis frios, tão sem graça.
Andei calmamente para a minha cozinha. Que cozinha! Aquele escuro me deixava pior, mas era como eu preferia.
Andei calmamente para a minha cozinha. Que cozinha! Aquele escuro me deixava pior, mas era como eu preferia.
Aquela
bagunça... Aquele calor...Tudo me destruindo, e arrasando. Não sei se é a
solidão , a distancia de tudo, da família, dos amigos, essa coisa de morar
sozinha. Ou se é tudo culpa sua, da sua ausência, da sua partida.
Só não consigo mais abrir as cortinas e não me lembrar de você.
Você detestava que eu abrisse as cortinas logo cedo. Engraçado como ás mantenho fechadas desde o dia que você se foi. Só não consigo mais ouvir o apito da chaleira e lembrar de você, que fingia ser uma música e pedia pra dançar comigo. Quantas vezes o vizinho veio reclamar do barulho, do apito da chaleira. É. Saudades né? Não sente? É... você não sente. Por isso mesmo que você se foi. Agora abre as cortinas para outra, agora você dança ao som da chaleira com outra. E eu...só acordo e escrevo textos que me lembram você.
Letícia Pontes
Só não consigo mais abrir as cortinas e não me lembrar de você.
Você detestava que eu abrisse as cortinas logo cedo. Engraçado como ás mantenho fechadas desde o dia que você se foi. Só não consigo mais ouvir o apito da chaleira e lembrar de você, que fingia ser uma música e pedia pra dançar comigo. Quantas vezes o vizinho veio reclamar do barulho, do apito da chaleira. É. Saudades né? Não sente? É... você não sente. Por isso mesmo que você se foi. Agora abre as cortinas para outra, agora você dança ao som da chaleira com outra. E eu...só acordo e escrevo textos que me lembram você.
Letícia Pontes
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