segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O MISTÉRIO DAS QUATRO - PARTE 12

Luana não fazia ideia do que deveria fazer ou do que estava acontecendo exatamente, mas precisava fazer algo, pois ficar parada não ia ajudar em nada. Chegando de frente a casa, notou que para a casa de alguém importante, ela não tinha nenhuma segurança.

-Entrar aqui vai ser moleza.

Decidiu que andaria até o ponto que havia achado uma fogueira, e ali encontrou a mais bela plantação de rosas que já viu. Eram tão vermelhas que pareciam pintadas á mão. Viu dali a porta da casa e decidiu que precisava entrar se queria descobrir algo. Subiu para a varanda e olhou pelas janelas se havia alguém por perto. Ninguém. Forçou a maçaneta e ela estava destrancada por sorte, entrou para  a sala da casa divinamente mobiliada com móveis antigos.

- E agora?

Olhou para todos os lados e não sabia o que deveria fazer. Escutou então, vozes que vinham da cozinha:


- Mamãe, eu tenho certeza que ás vi. Estavam descendo para o porão. Eu juro mamãe!

-Bruno, chega dessas histórias ridículas, vá para o seu quarto, escove os dentes e deite para dormir. E Fernanda, se você insistir em contar essas histórias de terror para o seu irmão, vai ficar de castigo por um mês!

-Mas mamãe, tinha mesmo quatro meninas e elas estavam como nas histórias, e descendo para o porão!

-Subam agora! Se elas subiram ou não para o porão, o problema é delas. Deixem-nas brincando sozinhas por lá.


Luana deu espaço para as crianças que subiram correndo as escadas.

-Devo ir até o porão?

Subiu alguns degraus  e se sentiu temerosa. Achou que deveria buscar Marina...

-Mas nem se passo uma hora ainda.

Olhou para o relógio e apenas quinze minutos haviam se passado. Sentou na escada e decidiu pensar um pouco enquanto esperava o tempo passar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário