sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O MISTÉRIO DAS QUATRO - PARTE 8

-Esse quarto era para ser o escritório da minha mãe.

-Temos coisas mais importantes para conversar!

-Ok! Comece!

-Meu nome é Marina, tenho 17 anos e moro aqui desde que eu nasci, então é impossível que você more aqui também e eu nunca tenha te visto.

-Também é impossível fica noite de repente e só você nessa casa conseguir me ver.

-Hoje eu acordei, fui para a cidade vender as frutas que minha mãe planta. Voltei na hora do almoço, ajudei a cozinhar, comi com minha família e ajudei a limpar toda a cozinha... Deixa-me ver o que mais... Ah! Recebi uma amiga minha aqui hoje... Acho que só. Estava indo para o meu quarto, e te vi correndo para o sótão, depois gritando e descendo. O resto você já sabe.

-Sim... Muito estranho. Bom, eu acordei, fui até a praia, conversei com minha mãe sobre... Um problema pessoal. Ela saiu, foi fazer compras e eu estava voltando para casa quando decidi ir até a casa de praia abandonada, porque vi fumaça vindo dela, e era apenas alguma fogueira que tinha sido apagada então achei que tivesse alguém na casa, e chamei. Mas não havia ninguém. Eu então estava saindo de dentro dela, mas não consegui abrir a porta, parecia que algo estava emperrando ela. Quando finalmente saí, corri para cá, a minha casa, antes que a minha mãe chegasse, e quando subi, encontrei o porão revirado, o q era meu quarto... Já sabe o resto.

-Que casa de praia abandonada?

- Ué, a que tem logo ali.

Luana foi até a janela e apontou para uma casa, que tinha luzes acesas e era muito branca e bonita, cheia de flores e que parecia muito aconchegante.

-Não... Está abandonada?

-Nunca esteve, é a casa mais movimentada que existe por aqui. É onde mora o prefeito.


Nenhum comentário:

Postar um comentário