quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O MISTÉRIO DAS QUATRO - PARTE 13

O tempo parecia não passar, ainda faltava meia hora, mas decidiu que iria buscar sua companheira de histórias sinistras. Caminhou devagar de volta a sua casa – não tão sua – pensando em tudo que acontecera até ali. Não tinha nenhuma explicação lógica pra tanta loucura ao mesmo tempo. Entrou na casa e subiu direto para o quarto de Marina.

-Já? Te falei pra vir em uma hora. Meus pais ainda não dormiram, provavelmente.

- Acontece que não tinha mais o que fazer lá, e eu precisava a sua companhia.

-Para que?

Luana contou a Marina o que ouvira e a garota se pôs logo de pé ansiosa para o que estava por vir.

-Vamos logo, o que estamos esperando?

-Seus pais dormirem ué...

-Devem já ter ido, vamos.

Desceram e Luana seguiu Marina até a cozinha, que pegou duas lanternas e saiu pela porta dos fundos.

- Temos que ir até o porão da casa.

Caminharam para a casa e dessa vez com muito mais cuidado, pois apesar de que não viam Luana, viam Marina. Foi muito fácil chegar até a varanda da casa.

-Espere Marina!

-O que foi?

-Aquelas rosas...

-O que tem?

- Elas eram vermelhas. MUITO vermelhas.

-Você deve ter visto errado.

-Ah! Jura? Tanta coisa estranha acontecendo e você acha que estou inventando isso? A rosa está preta!

- Entra, vamos! Deixa isso pra lá!


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